first they came for the journalists and I did not speak out, because I was not a journalist. we don’t know what happened after that.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Embarco para a Madeira. Já passei pelos aeroportos, e controles respectivos, dos sitios mais marados do mundo, já me revistaram enquanto me apontaram armas, já me ameaçaram, insinuaram, insultaram, já me tentaram roubar, extorquir, cilindrar...faz parte do encanto das viagens, o imprevisto, a aventura, o inesperado, o cheirinho a perigo...mas para a Madeira Senhor. rapazinhos e rapazinhas da Securitas, uniforme amarelo a condizer com o sorriso e a cara de pau, pequeno poder em acção, muita frustração reprimida - "este frasco tem 125 ml, e só pode levar até 100 ml..." bem tento argumentar que o raio do frasco está praticamente vazio (vê-se, é transparente..) que é só after-shave, pode cheirar, usar...nada. imperturbável na sua acção de evitar a entrada de perigosos terroristas armados de perfumaria, no avião com o destino sempre delicado e perigoso do Funchal, ainda acrescenta - "e este também não". Este é um creme para a barba, como se sabe material muito usado no fabrico de bombas. A Madeira é um potencial alvo para atentados, todos sabemos. Todos os anos, milhares de turistas de camisa às flores e after-shaves explosivos tentam sabotar o Carnaval do João. Calhei eu na rifa. Não há argumento que resista à imbecilidade demolidora de quem só cumpre ordens sem questionar. E lá voltei eu para trás, despachei o saquinho de mão no porão e voltei para a fila, agora 20 minutos maior, para de novo ser revistado e controlado, pela mesmissima figura, quem nem um sorriso de ironia conseguiu fazer. Hargggggggggggggggggg
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