domingo, 11 de outubro de 2015

O José Rodrigues dos Santos disse um disparate em praça publica. Disse de um deputado gay assumido, que tinha sido "eleito, ou eleita..". Não ponho em causa que foi um disparate, aliás já o referi. Mais ainda pela responsabilidade pública do jornalista. Mas fónix gente, é preciso tanto? Não simpatizo particularmente com o personagem, aliás não me aquece nem arrefece, reconheço-lhe defeitos e méritos, mas já li e ouvi coisas dignas de um processo de inquisição - só falta mesmo... queimar o homem em praça pública..Tempos estes, do politicamente correcto, do moralmente superior, onde um gajo já não pode dizer um disparate sem que lhe caiam em cima todas as virgens ofendidas do burgo, credo, cruz..ele é as defesas das minorias, caracóis incluidos, os anti-touradas, os anti-carne, os anti-caça e pesca, os anti-fungicos, os amigos disto e daquilo, não se pode beber, comer, fumar, dizer palavrões ou dar arrotos em público e nem se fala de assumir que se votou no Passos e companhia..opah, vão-se mas é todos catar. Engraçado pensar que a sociedade que tanto critica os alemães, está a tornar-se ela própria alemã. Ou suiça. Ou parva.

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